Janeiro, férias, Nordeste do pais.
Sol. Praias, (mentira, só tinha um rio) , tudo parece ótimo
e bem convidativo ao descanso.
O problema é que não consigo deixar a devassa que habita em
meu interior, trancada em casa, quando parto para terras não rotineiras.
Ela estava lá, comigo. Em todos os momentos, ela era, a
devassa, quem dava as cartas.
Cidade interiorana, cafussus deliciosos que nos fazem
delirar quando passam e rir quando abrem a boca. Eles só pensam em dinheiro,
bebida e mulher. Lembrei: ainda estava no Brasil.
Quarta- feira, 10 da manhã. Uma volta para conhecer a
cidade. Após poucos minutos, já estava em praça pública, com os radares
ligados, imaginando em quanto tempo aquelas pessoas perdem e quantos lugares
poderiam ser explorados das formas mais deliciosas possíveis. Um banho de rio,
uma sauna com boys, não tinha e me lembrei que estava em férias e que se
quisesse sauna, estaria em São Paulo. Restaria entrar em clima de férias e
terminar de ler “Capitães da Areia”.
Um velho rio corre ao longo da cidade e debruçado na mureta,
fiquei observando a correnteza pensando
no quão bom deveria ser, adentrar aquela mata e degustar um belo estranho.
Eu devia estar inspirado ou a devassa tem lá seus poderes.
Ao meu lado, passa um “cafussu” e deu uma olhada. Olhei sem
ser discreto e ele andou e voltou a me olhar. Mais adiante, entrou em um prédio
abandonado, saindo logo em seguida.
Em um minuto, do mesmo prédio, sai uma mulata de forma
tímida, ajeitando a roupa e os desarrumados cabelos. Logo atrás, um mulato
estranho, usando apenas uma bermuda azul.
De certo, tiveram o coito interrompido por aquele que era
alvo dos meus olhos. Comecei lamentar por não ter sido eu a presenciar a cena,
quando a devassa me fez acordar e focar no objetivo. O rapaz de preto, ainda
andava como quem vai a lugar nenhum. A devassa me alertou: Aí tem.
Andei alguns metros e ele, sem olhar pra trás, desceu à
beira-rio, sumindo em meio a algumas árvores. Meus olhos o procuravam, quando
de repente, em um gesto, ele me convidava a descer. Fiquei na dúvida e quando
mirei bem, uma rola dura estava fora da calça preta. Com um gesto, ele me
convidava pra chupar. Tive medo por um segundo.
Vai, puta, a devassa ordenou. Não pensei mais e quando dei
por mim, estava agachando por entre as árvores, obedecendo aos pedidos e ordens
daquele puto estranho. Olhei aos lados e pessoas seguiam ruas idas e vindas. Ao
longe, um motociclista me viu ajoelhando e continuou sua viagem.
Era um belo corpo. Pau duro e grosso. Gemia e ordenava.
“ Já deu o cuzinho nesse mato”.
Eu não sabia se ria ou mamava. Continuei com a segunda.
Paramos na mamada mesmo, Ele saiu na frente, erguendo a calça, enquanto eu ria.
Havia ajoelhado na terra. Minha calça estava marcada. Em um truque, dei uma
dobradinha e consegui seguir até o carro, que estava estacionado bem longe
dali.
Perco a compostura, o bofe não.
Por Madame K
Que delícia! Adoro um cafuçu safado!
ResponderExcluirEu adoro todos!
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