
Nessa vida de aventuras, tem algo que me
preocupa: O futuro. Mas o que vem a ser isso?
Todos almejamos
sucesso profissional, estabilidade financeira, uma família tipo propaganda de
margarina, levando em conta, a inclusão dos grupos excluídos, ou minorias, como
queiram.
Eu não
escolhi gostar de alguém do mesmo sexo que eu. se tivessem me consultado, a
resposta seria um negativa, pois você precisa ser forte o tempo todo por compor uma minoria.
Namorei uma menina que dizia ser apaixonada por mim( tava doida né?) Quando ela veio com uns papos que sonhava casar e ter filhos, meu pensamento deu um salto de 10 anos e me vi saindo da sauna, com ela me ligando, perguntando onde eu estava. Pulei fora.
Outro dia, um boy atrevido, depois de muito rolar na cama comigo, por anos, teve a audácia de me questionar, porque eu não casava com uma menina e dava um rumo na minha vida.
Por
acaso estou sem rumo, inferno?
Um
amigo me disse que me vê, daqui a algumas décadas, entrando no ônibus e
oferecendo $ pros cafuçus( Zhen, te amo, tá?)
Sinceramente, não me
vejo assim. Nem sei como será..talvez, no futuro eu ainda esteja questionando o
próprio futuro.
Vamos ao kauso de hoje.

Ele, o de sempre. Bonitinho, cafuçu de
vila/bairro, 21 anos, casado, 2 filhos. Ela, bonita, jovem, grávida do
terceiro. No meio, eu, claro e mais outros que ja se passaram e que ainda virão.
Estamos fazendo sexo
há alguns meses. Depois de certo tempo, ele ja frequenta a minha casa. E gosta.
Temo que um dia, precise inventar que não estou.
Manhã de sábado. A
cama dele deve ser muito ruim e sexo com a esposa, não deve nem ter. Segundo
ele, deu duas na noite, mesmo ela "buchuda".
Chega, banheiro,
sofá, tira a roupa e fica dó de cueca. Não sou mulher, muito menos gostosa. O
pau está duro. Um papo breve enquanto ele se acaricia e já sem cerimônia, me
convida pro banquete. Mal coloco a boca e leves gemidos são disparados,
aumentando, conforme eu me empolgo na prática oral( devo ser mágico). Ele
realmente fica excitado a ponto de ficar todo meladinho de baba. 5,10,15,20
minutos só de oral e ele ali, se contorcendo e se controlando pra não gozar. Ja
aviso de antemão. Se gozar na mamada, vai ter que me comer. Se não comer, vai
terque me fazer gozar de outro jeito. Como não libera o cuzinho( ao menos pra mim) nem com reza "braba", ele se controla e quando vejo que ta gemendo demais e muito babão,
arrasto pra cama.
Já no quarto, deita na minha cama e pede mais
oral. Como negar, né?
De bruços, aquele
machinho sobe nas minhas costas( muito de passiva, isso, né?) e se pedisse a
senha do meu cartão naquela hora, corria sério risco de fornecer. Poucos me
fizeram sentir o que ele faz.
Gemidos, pedidos,
miados...
Ele obedece os
pedidos e da mais. E movimenta mais. Encosta o rosto no meu pescoço, pego em seu
cabelo curto e desejo que o mundo acabe naquele momento.
Me joga de 4
encostado na cabeceira e vem por trás...OMG..." pode me chamar de
vagabunda, por favor"?
Estava explodindo de
tesão e lembrei que tinha gozado 4 vezes na noite anterior. Eu te daria muito
trabalho. Gosto de gozar de frango, com aquele mlk socado entre as minhas
pernas, olhando na minha cara, eu apertando aquele corpo contra o meu.
Ele começou devagar e
foi aumentando...O prazer que eu sentia, aumentava na mesma intensidade, mas eu
não conseguiria gozar naquele ritmo. Pedi calma e ele foi devagar. Saindo e
entrando, fazendo uma espécie de esfregadinha( aiiinnnn morta com aquilo).
Devagar, fui
controlando o seu corpo e olhando seus pentelhos colados em meu corpo...Seus
olhos eram meus
Senti que ia gozar e
pedi mais...Ele obedeceu e deu umas estocadas bem fortes. Gozei em uma vez,
mais do que havia gozado na noite anterior, em 4.
Fui ao banheiro e ele
ao sofá. Lembrei das minhas joias e voltei correndo(aloka)..ele estava sentado,
pelado, de pau duro, vendo pornô na Internet. " To te esperando...vai me
fazer gozar mamando"...
Como recusar né?
Deitei em seu peito e obedeci. Seu corpo começou a estremecer e uns 5 jatos de
porra rala tomaram seu abdomen
Um lanche rápido e ao ir dar uma carona até
sua casa, dispara:
" Se a gente
tivesse se conhecido antes"...
" Você não teria casado, nem tido 2 filhos ";
"Sua mulher não
estaria em casa, grávida te esperando, enquanto você disse que iria jogar bola
com os amigos"
" A vida é
assim. Fazemos escolhas e temos que dar valor ao que temos. Você tem sua
família. valorize-a"
Ainda no caminho, no carro, puxou o assunto novamente, sobre a chatice de ter que voltar pra casa logo e ter que inventar uma desculpa toda vez que sai. Reclamou também das tentativas da racha de mantê-lo em casa. Só não reclama dos filhos, pelo contrário, adora dizer que eles são as bençãos da vida dele
Para acabar com toda
e qualquer possibilidade dele pensar que vou me iludir e deixar ele pegar
carona na minha linda e doce vida , eu disse que jamais o induzirei a largar a
mulher que ele escolheu pra viver, a mãe dos filhos dele.
E o futuro com isso?
Ele escolheu o futuro. Ela escolheu. Eu ainda não escolhi nada.
Será que são alguns
trocados que fazem ele sentir tamanha excitação, gemer e gozar jatos de porra?
Seriam esses trocados os responsáveis por ele saltar da cama às 9 da manhã, dá perdido na mulher e vir meter comigo ou com quem quer que seja?
Quando penso em futuro, eu penso nessas escolhas. Nas decições que tomamos. Teve filhos, constituiu família para dar satisfação à sua árvore genealógica? Sorry, essa árvore vai ruir. Nunca se tocou, antes de casar, que na verdade é com outro macho que você se satisfaz?
Acho que é direito
nosso, fazer escolhas. Somos livres para isso. Quando opto por me esfregar com
ele, estou ciente que é mera diversão e satisfação da carne. Sei que estou
deixando de investir em um relacionamento. Mas estes também acabam. Sejam
heterossexuais ou homoafetivos, os relacionamentos, casamentos são combinações
de coisas em comum. Tudo é mutável.
Sendo livre, eu posso
estar com ele, com outro, outro e mais outro.
Ele pode até estar
comigo hoje, amanhã com outro e depois outro, mas terá que carregar no bolso
sempre, uma desculpa para poder voltar pra casa.
Se fosse solteiro, eu
ja o teria adotado!
By Madame K
