COM UM DOS PREDILETOS

Yuri é da turminha dos anos favoráveis: 2010,2011, quando tínhamos em São Paulo, boys másculos, bons de cama e o que é melhor: Preço justo! A maioria deles não miava ou perguntava se podia dar uma chupadinha! (Exceto Rogério) Ao menos eu tinha sorte. A maioria dos que eu pegava, queria me comer, diferentemente de muitos que vemos por aí. Yuri  não tem nada de inferior aos que frequentam Lagoa e antros do tipo, pois lá, ele muito frequentou.

Fato é que o tempo passou e vez e outra, quando nos esbarrávamos na rua, não tinha jeito. O encontro acabava em cama. Sempre fomos muito cordiais, um com o outro e na cama, o filme na TV ou substância para estímulo sexual, se tornam desnecessários.

Enquanto eu tocava a minha vida, em mais um encontro, me dissera que deixou de frequentar os inferninhos e se matriculara em um curso técnico e com isso, logo arrumara emprego em sua área de atuação. Sempre me falava com entusiasmo, e com toda liberdade que sempre me dera, sugeri que me mostrasse a carteirinha da faculdade. Era verdade. Estava em curso superior de curta duração.

Transamos algumas vezes em local discreto, isolado dos frequentados por boys e seus clientes e justificou: “ Quem não é visto, não é lembrado”

Agora em janeiro,passei 21 dias fora de São Paulo e volta e meia, ele me chamava no mensageiro, perguntando como eu estava e querendo saber da minha volta. Pensando bem, ele poderia estar intere$$ado na minha volta, mas pensando melhor ainda, com tantas bichas pagantes em São Paulo, porque ele haveria de se importar com quem estava longe, se sabemos que para os boys, somos apenas instrumentos de trabalho?

Não é questão de envolvimento, pois não há isso em nenhuma das partes. Falamos sobre tudo com naturalidade. Inclusive de suas aventuras amorosas e minhas também.

De volta à São Paulo, marcamos ontem. Fui um pouco antes da hora combinada, para dar uma fritada e ver outros corpos, na expectativa de que se  algum imprevisto ocorresse, eu já teria um substituto.

Quando não precisamos, sempre aparecem os fantasmas de nossas vidas: Um, dois, três...Mas nenhum deles, é capaz de fazer me sentir como quando estou na cama com Yuri: Comido de verdade. Na rua, cruzo com um dos bacanas, que me fizera gozar deliciosamente em ocasião anterior. Estava aos cochichos com outra bicha e de cego nem me viu.

Na hora marcada, Yuri me ligou dizendo já estar perto de onde combinamos. Bermuda azul, tênis e uma camiseta verde. Barba por fazer. Um breve cumprimento e partimos para o local discreto, afastado de toda a putaria. Realmente, ele parece querer outra vida. Considerei a hipótese de ele evitar alguns lugares, nos quais já chegamos a frequentar, por estar queimado, mas são tantos, que mesmo os queimados em toda a cidade, acabam achando um lugar que se passa sem ser notado.

Suíte espaçosa. Espelhos, pufes e uma cama gigante. Antes de tudo, um abraço apertado. Aquele que me fora negado em público. Uns segundos abraçados e um beijo de leve, iniciado por ele. Tirou a camiseta e seu pau já gritava na bermuda. Não fomos ao banho, pois ambos haviam acabado de sair de casa. Seu cabelo ainda úmido, poderia levantar suspeita de uma passada de água, mas quando ele ficou nu, pude comprovar que estava todo cheiroso, de banho tomado. Deitamos-nos um ao lado do outro e não tive mais tempo para conversa. Estávamos totalmente excitados. Sua mão percorria o meu corpo ao mesmo tempo em que me puxava para cima do seu. Era como se fosse uma de tantas as outras vezes. O desejo de sentar logo naquele macho, só não era maior que a vontade de fiar ali, deitado em seu abdômen, ouvindo seus gemidos a cada lambida em seu potente pau.

“ Que delícia”!

Ficamos por alguns bons minutos nos pegando. Ora ele por cima de mim, outrora me puxava para cima de si. Fez-me ficar de bruços, pegou o gel e começou a aplicar e massagear. Pôs a camisinha e na mesma posição, deitou-se sobre meu corpo. Tava romântico demais. Tratei de mostrar que sou puta e fiquei logo de quatro. Aquele macho me catou, enquanto me comia, alisava meu peito e abdômen. Ele gozaria logo. O bom de transar muitas vezes com a mesma pessoa, é que conhecemos seus hábitos. Pedi para mudar de posição e assim ganhar tempo( e mais rola, né?)

Sugeriu que fizéssemos de “frango”. Na última vez que transamos, ele disse que estava com saudade de me pegar de frango. Lembrei disso e obedeci ao seu pedido. Colocou minhas pernas em seus ombros e devagar, foi encaixando.

Eu gozaria em questão de minutos. Aquele corpo suado, ali, na minha frente. Seu peitoral largo, corpo másculo e definido. Já sei que assim, ele goza em instantes. Começou a estremecer e eu tratei de apressar. Estocou mais forte e senti que vinha leite quente! Tirou e seus jatos, se misturaram com os meus. Foi um tiro tão farto, que acertou a cabeceira, deixando grande parte em meu peito e rosto.

Rimos e fomos ao banho. Um abraço apertado e um pedido: Posso descer antes? Pra “Desbaratinar”. Em segundos, o interfone toca.

“O rapaz saiu né?”.

“Sim, moço, to vivo e desço já”.

Limpei a “porra” da cabeceira e saí sozinho.

Ao andar na rua, encontro o boy que me comera três dias antes.

“ Vamos fazer amor”?

“ Acabei de fazer”

“por isso sinto o cheiro de rola na sua boca”

“ Não Querido! esse cheiro vem da sua. E é daquele senhor com quem você acabou de sair”

“Te chamo no whats na terça”

Beijos de luz!

                                        Fotos apenas ilustrativas.


By Madame k