domingo, 20 de março de 2016

AS PRODUÇÕES NACIONAIS - MERCADO GAY - CRÍTICA




Vou meter o bedelho, apesar de não ter sido solicitado a fazê-lo. 

Com o declínio da indústria pornô Nacional em geral, o que restou foi a tentativa de estancar a queda livre do gênero e tentar, por meio de vídeos mais curtos, diferentemente de filmes longos, que se produzia pensando em VHS e logo em seguida em DVD.
Pelos motivos que ja sabemos, popularização( Ainda bem) da Internet e o descontrole da Pirataria, muitos estúdios quebraram e seus "atores" foram obrigados a bater cabelo, digo, fazer programa nas ruas escuras e praças, para que a gente possa comprovar que não se deve cuspir no prato que comeu. ( Muitos querem morrer se você disser que são michês, aloka). Um dos famosinhos já me ofereceu seus servirços por  50 reais e, como não sou obrigado, não aceitei, porque lembrei do boy revirando o cu dele no filme.
Como se não bastasse o fim de toda a fartura, ocorre o falecimento da G Magazine e a bicharada se viu órfã. Paralelo a isso, claro, existia todo um Universo, mas me refiro aqui, às coisas tupiniquins.
Eis que surge o Mundo Mais, com belos garotos, que apesar de não serem novidades para nós paulistanos, pois eles praticamente moravam nas saunas, nas quais íamos nos banhar e por a fofoca em dia, tomando aquela boa e velha Stella Artois. Iamos e ainda vamos, apesar da decadência dos referidos ambientes. Pelo visto, o que pagamos ainda não é o suficiente por um serviço à altura das gays!
Com sabedoria, Os idealizadores do Mundo Mais, vendo o tamanho da fatia do mercado e os acessos do site explodirem, decide fechar a porta na cara das viadas taradas e vender cotas. Deu certo. Com isso, foram surgindo outros portais, com a mesma temática, para abocanhar um pouco dos assinantes da concorrência e assim, garantir seu lugar ao sol.
Até aí tudo bem. Concorrência é sempre necessária, afinal, monopólio só faz bem para um lado, neste caso, para quem o detém.
Atualmente, Mundo Mais, Meninos Online e Hotboys, são os que se propõem a garantir o bolo "das irmã". O primeiro, de início com a proposta de nos apresentar, como se fosse possível, sempre garotos do cotidiano, se transformou num catálogo. Há de se reconhecer a velocidades nas atualizações e a variedade de atores, de forma a atender os gostos de seus tão exigentes assinantes. Nesse quesito, deixa todos os outros no chinelo! O recurso 4K ja chegou e está indo, mas eles nem o HD usam ainda*. Oh God!! Meninos Online foi sempre o mais ousado. Com produções luxuosas e fazendo uso das tecnologias disponíveis no mercado, apresenta de forma neutra, garotos conhecidos de São Paulo. O terceiro, é  versão carioca do primeiro, com  uma pitada de ousadia a mais. 
Agora, com a tentativa de entrada do Netgay, todos vão ter que pensar em estratégia para segurar os assinantes, que, como sabemos, nem todos podem se dar ao luxo de ficar pagando assinatura pra ver coisas que se pode ver, gratuitamente, na rede. Daí a caça as Bruxas maldosas, que fazem vazar materiais exclusivos. Madame que os diga! Direito deles.
Os três sites citados trabalham com o mesmo material humano. Não teria como ser diferente. às vezes fico lendo as reclamações dos assinantes do Mundo Mais e caio no riso. Como se fosse possível, eles querem que o site publique material de homens heterossexuais e ainda pedem para que mostrem o cu em detalhe. Fico passado com o que leio. Os mais distraídos, ficam em pavorosa, com garotos surradíssimos nas ruas de São Paulo. Cada um se encanta com aquilo que os olhos alcançam! 
Pagar o que se paga para um vídeo de sexo de 30 minutos, não da pra exigir muito, não é mesmo? Acho que eles ainda fazem milagres. Quem vai aceitar se expor em um site gay, considerando o cachê que se paga? Quem ja está exposto no meio. Em sites de acompanhantes, na Praça da República ( SP), Na Lagoa (Sauna SP), na Fragata (Sauna SP), nas saunas cariocas, nas baianas e tantas outras, nas ruas de todas essas capitais, no cam4, no câmera Privê...ou seja: Pessoas do meio.
Levem o Evandro Silveira, please! Façam ele comer uma bilu! 
Levem o que ainda não vimos. Queremos novidades! Chega de michê famoso e seus maridos, primos, colegas de dupla de trabalho! Muitos eu ja transei.( garanto que não foi só eu) Ja sei como é! Conhecemos das ruas, das saunas, aplicativos, dos inferninhos e afins. Prefiro michês anônimos!
Netgay entrou. Entrou da mesma forma. Estreou com dois atores pornô surradíssimos, e agora? Boa sorte.
Devo assinar para ver ou dar um google para ver uma cena dele?






Madame K

Nota: Os últimos filmes produzidos por Mundo Mais, apresentam qualidade de imagem considerável, mas nada sinaliza que está em HD.

4 comentários:

  1. Se você for olhar bem, não são só as produções nacionais que estão em decadência. Desde que a Internet virou algo obrigatório na vida das pessoas, vários estúdios gringos fecharam as portas, alguns fizeram fusão e outros mudaram o estilo das produções. Kristen Bjorn é o maior exemplo disso: os filmes eram verdadeiras obras de arte, com fotografias impecáveis (ainda mais pra um pornô), e os atores eram novos no mercado, com uma beleza sem igual. Havia um roteiro por trás, com romance, sedução, e o sexo vinha como consequência. Hoje, pra atender o novo mercado de conteúdo dinâmico, Kristen Bjorn não faz mais filmes completos. São cenas de no máximo 30 minutos, com atores que batem o cartão em diversas produtoras. Não tem mais história, quando tem, é baseada no Grindr (cópia do "roteiro" da Eric Videos). As cenas começam mostrando algumas casas bonitas da Europa, alguns beijos bem desnecessários, uma transa bem batida (bareback, claro), uma gozada bem fraca e fim. Eu não duvido que logo a Falcon e a Titan sigam o mesmo caminho do bareback, pois já aderiram a venda de cenas individuais (vide Lucas).
    A diferença que vejo nas produções gringas é o perfil dos atores, onde nem todos são garotos de programa. Alguns até são gay4pay (vide Sean Cody), e até cenas onde chamam um hétero pra bater uma fazem sucesso lá fora. As vezes chego a pensar que o maior problema das nossas produções é realmente o cachê pago. Isso justificaria tantos brasileiros aparecendo na gringa...

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  2. Peter, boa intervenção. Por isso eu disse, com os cachês que se pagam aqui, os caras (meninos, por vezes muito carentes) ainda fazem milagres.

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  3. Lá fora há certos incentivos fiscais para que as produtoras possam fazer os filmes entretanto essas produtoras devem seguir algumas listas de exigências dos fiscos locais e com isso se ela não seguir ela perde os benefícios.
    Outro ponto que lá fora tem outros meios financeiros de se fazer caixa para elas, se você analisar boa parte das produtoras tem um acesso na internet e com isso você consegue fazer a assinatura dela no mundo inteiro e tem um conteúdo de qualidade e que muitas vezes não se compara com os daqui.
    O grande problema que aqui no Brasil você gasta muito caro com o acesso na internet de banda larga, ter um servidor bom para hospedar os filmes, pois hoje em dia se você não seguir as clausulas contratuais você pode perder o teu site por qualquer besteira, aquisição de equipamentos de filmagens há equipamentos bem caros e com isso muitas vezes alguns filmes nacionais são gravados em celulares e depois feito as devidas edições no pc, o principal é o elenco que muitas vezes a pessoa quer um cache x e um outro problema é que muitas produtoras nacionais tem que fazer um contrato de acordo para que não tenha o problema futuro de um dos "atores" exigir que apague os filmes deles pois está prejudicando a imagem dele.
    Essa é a minha mera opinião
    Alemao

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  4. Madame, gostaria de saber sobre esse site também: safada.tv/canal/sacanagens-gays/

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