terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 TERRA DE PICON - PARTE 2


Na manhã seguinte, combinei de ferver na praia com a bilu que conheci na noite anterior. Ao descer a escada para a praia da Barra, em um ponto próximo ao Porto, alguns cafuçus faziam alvoroço, com o intuito de de nos alugar cadeiras e guarda-sol. Decidimos alugar e enquanto ainda descíamos, um dos caras do grupo disse que além dos itens, eles arrumavam nos levariam o que quiséssemos consumir e também massagem. O mais interessante deles, repetiu massagem ao ver que eu parei e comecei a perguntar se era o tipo de massagem com final feliz. Ele fez gesto ( segurando a bunda com as mãos) e fez o vai e vem com o corpo. O clima era maravilhoso! Fomos pro mar e entre uma pinta e outra que dávamos, passávamos mal com o corpo da vez que passava diante de nós. Acarajé, sorvete, assaí, óculos. Nada disso me interessava, Um cafuçu que não estava no grupinho se aproximou da gente. Em sua mão, um frasco de óleo/creme hidratante. Ele parou e ficou ali, nos observando. Em seu corpo, apenas uma sunga vermelha. Aparentava ter uns 35 anos. Sua mala marcava a sunga e a cada olhada proposital, que dávamos e nos olhávamos, ele se aproximava mais. Puxou papo e eu perguntei se era verdade que quase todos os caras na região fazia massagem. " Uns 80%".

" Você também faz massagem, moço"? Ele sabia que eu estava de xaxo, mas da sua parte, o papo era sério. Aproveitei para saber de tudo. Em alguns minutos, ali, de pé, ele ja havia dito quanto cobrava e as pousadas que permitiam atendimento. Expressão minha. Deixamos ele pra lá, ainda nos olhando e voltamos a atenção para os corpos que passavam. Sob um guarda sol que nos protegia de um sol escaldante, o tirar e botar dos óculos era movimento constante, que eu fazia questão de fazer.

                                    O MELHOR ESTÁ POR VIR

                                               Foto real - 3° boy

                                             


Voltamos a falar da sauna e dos boys. Entre um comentário do tamanho do dote mati do boy maduro da Fox e uma olhada nas malas do entrono, fomos interrompidos por um vendedor de camisetas regatas. 20 reais. Ao nosso lado, pude avistar um par de coxas bronzeadas, poucos pelos nitidamente, aparados com maquininha, terminavam dentro de um shorts básico, de listras. Meu olhar foi subindo e parou em uma parte da tatuagem que me deixava ver apenas sua metade. Na parte superior, uma camiseta de compressão, azul, de manga longa. Meu colega estava distraído com os camisetas. A bicha levou a sério e começou a escolha por uma estampa que lhe agradasse. 

" Escolhe uma, bicha". " Vê uma que te agrade"

"Taboa viado, eu quero é ver  essa tatuagem toda e onde ela termina"

O boy deu um sorriso que me fez esquecer tudo que havia em volta da gente. Ele estava ao meu lado direito e eu tive que tirar e colocar os óculos algumas vezes, para que ele percebesse, caso ainda tivesse dúvida, que onde há bicha, não há paz: Eu estava louca do cu. Ergueu a perna do shorts e mostrou a tatuagem, que termina antes do final da coxa.

" Vai me dizer que você não faz massagem...Estou sabendo que por aqui, a maioria faz massagem"

" Massagem? me questionou, ainda rindo. Fui claro e estiquei a pronúncia da palavra. Ele riu e me fez rir com o grelo.

" Fora daqui, da pra gente conversar, Pega meu número".

Ainda incrédulo, falei que estava sem celular. A yag que estava comigo ( depois disse que foi sem maldade) dispara: " Pega o meu"

" Bicha, quer furar meu olho? na minha cara"?

Enquanto ele ainda tentava organizar as camisetas, eu falei em tom baixo, que falava sério. Ele sacou o celular do bolso e anotou meu número ( beijo, Guh).

Expliquei que aguardaria a mensagem e ele se foi, deixando uma vontade de entrar no mar e fazer um bolo ali mesmo.

No meio da tarde voltei pro hotel e conforme havia comentado com a gay, era óbvio que ele não mandaria mensagem e sequer teria mesmo anotado meu fone.

" E ae, fulano aqui".  Era a mensagem no zap.

Ain...Eu já estava com tudo esquematizado pra ir no Club 11. Fiquei dividido mas mesmo assim, deixei claro o que queria. Rola. Ele disse que só podia no finalzinho da tarde pra noite e que tinha que ser perto da Rodoviária. Olhei no maps e a distância era 8 km. Ele não respondia as mensagens de maneira instantânea, afinal, estava na praia trabalhando. Eu decidi não arriscar. Na minha cabeça,  a certeza de que nunca podemos deixar de considerar um monte de coisas e acontecimentos que nos tornam cada vez mais inseguros, quando temos um encontro com alguém desconhecido. Fui pra sauna.


NÃO CUSTA TENTAR


Cheguei na recepção por volta das 18:30 e me tornei ouvinte do diálogo de dois clientes e do Recepcionista:

" Já está tarde, pros boys. A casa ta boa, mas o horário de pico é das 16 às 18. Os boys vem cedo. Se você quer se dar bem, tem que vir cedo, porque essa hora, as bichas alugam os boys que sobram e ficam de romance"

" As bichas precisam entender sauna é pra pegar boy, pagar, trepar e deixar aqui. Vejo as bichas se iludindo com romance com boy. Depois que leva os golpes, fica aí chorando e culpando a vida"

Não me contive e já me intrometi. " Já gostei da casa, sem nem entrar. Só de você que está aqui na frente ter esse entendimento e falar essas coisas, ja me faz ver que não estou louca".

O papo rendeu e um boy colocou a cabeça para fora da porta. Antes que pudéssemos falar alguma outra coisa, um dos dois clientes dispara: " Quero fulano"... citando o desejo e o nome do boy. Com um humor maravilhoso, a bicha da recepção dispara: " você é ativo? Porque ele é pam...toda a sauna sabe e ele não faz questão de negar"

"É o que? Pam? o que é isso?"

"Passiva até a morte, viado" tive que traduzir. 

Entrei e fui explorando a casa. Na escada que dá acesso ao bar no piso inferior, alguns boys aglomerados. Me vi tímido passando na frente daquela fila de homens utilizando apenas toalha. Não eram muitos. Conforme a escada ia terminando, outra fila estava formada, encostados na parede. Me senti muito puta. Alguns me olhavam e outros alheiros, apenas subiam e desciam. Fui ao bar, pedi uma bebida e sentei para beber e respirar, antes de continuar a exploração do espaço. Logo, um boy se aproximou. Fui educado, mas não olhei diretamente pra ele. Quis saber se era minha primeira vez na casa e obteve um " vim algumas vezes". Ele sabia que eu não era de lá. Boy tem faro.

Quando comecei a circular pela casa, como se estivesse esperando platinado sair de alguma cabine ou encontrasse um boy que fizesse o eu corpo reagir da mesma forma que reagira na Fox, me dei conta que, pelo jeito, voltaria zerado mais uma vez. Um senhor muito simpático puxou papo comigo e, como se me conhecesse de uma longa data, disse que eu deveria aproveitar o que tinha, pois daquilo não passaria. Disse que a sauna é um lugar de cafuçus deliciosos, mas que devido a crise, parece ter havido debandada das yag e consequentemente, a fuga dos boys, por falta de público pra atender. Decidi tirar a roupa e ao menos ficar na sauna a vapor, pois havia um pequeno burburinho, um entra e sai de boy excitado. Olho para a grande escada e eis que está descendo, aquele boy que dois dias antes, manjou a minha mala no banheiro da Fox.  " Ahhh não, não pode ser." Passou por mim e seguiu pleno. Amaada.

Fui para o salão superior. O boy manjador estava de caceta dura, sentado num futon, colocando a mão de uma sedenta que fazia a tímida. Ela estava indecisa. Consultei o senhor simpático e perguntei se o conhecia. " É esforçado. É básico, mas muito atencioso, faz as coisas pra te agradar. Não seja tão exigente. Aproveite que está aqui"


SE TU NÃO QUER...


Em umas banquetas ao lado, uma dupla teen observava o movimento e presenciaria a forma correta de se dar o bote. A gay continuava a apertar a rola dura do boy. Eu sentei em um ponto em sua frente, dei uma mordida no lábio e uma levantada na ponta da toalha. Saí e dei uma leve olhada pra trás. As teens ficaram observando a nossa subida ao quarto.

Ao chegar no quarto, deitei de peito pra cima e ele se encaixou em cima de mim, por entre as minhas pernas. Que rabo" Um boy pesado, corpo em dia, sem ser sarado. Me beijou. Não fiz muita questão de beijo e o conduzi até meu peito. Começou revezar entre um peito e outro, ao mesmo tempo que usava o dedo para preparar o terreno. Ele estava nervoso. Seu corpo pesado continuava sobre o meu. Sua boca começou a trilhar caminhos que me fizeram entrar em alerta. Antes que eu pudesse me concentrar, ele estava mamando. Lembrei que tinha feito a chuca e tinha ido para dar. Reconduzi o boy ao meu peito e dessa vez eu o beijei. Fiz com que ele ficasse por baixo e tratei de mamar melhor que ele e de maneira mais demorada. Que tesão. Que caceta linda, grande, reta, macia e ainda grossinha. Deitei de bundinha pra cima e ele relaxou todo aquele peso em cima de mim. Foi encaixando. Eu tratei de relaxar e me entregar. Nada de dor. dei por um bom tempo nessa posição e o joguei no meio das minhas pernas. Me comia e mamava o meu peito ao mesmo tempo. Temi que ele gozasse. Pediu pra eu sentar e ficou de peito pra cima. Sentei de frente e fui perdendo o foco. Perdi o tesão. o boy da praia surgiu no meu imaginário. Perdi o controle. 

"Se quiser, pode gozar no meu peito". Obedeci

. Saímos do quarto e continuei pela sauna. Outros boys bem que tentaram, mas nada me provocava desejo. Um boy parrudo chegou em mim e fiz pouco caso. Ele se vestiu e aquela bunda no Jeans, aquele homem vestido, despertou o meu tesão. Ele foi embora. 




By MK

Aguarde a parte 3.



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